sexta-feira, 5 de junho de 2009

Bando de joão, bando de iguais.

Não me venham com modismos, cansei deles e de seus seguidores. Não me corrijam também, faço o que quero, quando quero, e nada mais nada menos. Sereno, com o olhar de louco te olho, porque eu falo e tu não fala? O olhar diz mais que qualquer coisa, o medo passa pelos olhos, assim como a força, e se te olho com o olhar de louco, mostro a força que tu tem medo de deixar mostrar. Esse medo, que todos em sua grande maioria deixam transparecer e eu não, é que me faz subverter, ser subversivo. A lei é ter medo, a lei é ser receoso. POIS EU ME RECUSO, POR QUE TU NÃO RECUSA, TAMBÉM? Ah, tu tem medo. O olhar chocado, o olhar cagado, o olhar discriminador agora não faz diferença. Aqui tu não vê, tu não sabe, e sinceramente, eu to cagando e andando pra isso. No mundo normal e silencioso, eu quero a diferença e o grito. GRITA! Mas grita alto, teu corpo pede, tua garganta tenta gritar sozinha, se deixe subverter. Contra o padrão e o comum, eu digo amarelo. Contra as leis a as regras, eu digo tráfico.
Eu só quero o diferente, ok, a moda é tentar ser diferente, mas não é esse o diferente que eu quero, quero o espírito diferente, a alma incomum, não quero simular alternatividade nem falsa intelectualidade, prefiro a calma, que também mostra distinção. E com a tranquilidade plena e um copo de cerveja bem gelada, estou pronto para subverter. Risco todos os padrões dos quais eu deveria seguir, gosto de ser eu, inédito. Enquanto alguns simulam padrões, eu digo que não! E negando os estereótipos, negando os iguais, eu me faço diferente. Mas ei! Não vá achando que só porque tu difere de 80% e é igual a 20% que pode ser considerado diferente, essa diferença ainda segue um padrão. Quero a diferença completamente inédita, não importa que tipo de roupa tu veste, que jeito tu fala ou que livro tu lê. O que importa é o que tá na cabeça. Isso sim, faz das pessoas umas distintas das outras.
E com a esperança de que a todas as pessoas - e não só os culpados - possam subverter, aqui estou eu.
Prazer, Surrealysta.

2 comentários:

  1. sulrealysta, ti digo que cada um dentro de si se sente diferente porém, igual no medo de demosntrar o quão diferente é. Isso se chama repressão, vai ser diferentásso e ver se consegue um emprego, vai ser diferente em uma escola em plena adolescência e vê como vai se sentir.
    é bem complicado, mas cada um tem de ter auto conhecimento suficiente pra conseguir mudar a mesmice sem ser atingido pelo pré conceito alheio.
    (nossa eu piro com os textos daqui, mt bons)

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  2. o medo já não vem de fora, essa é a censura de verdade.

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