terça-feira, 4 de agosto de 2009

ócio pelo ócio


exercício para uma mente paralisada pelo tédio: discorrer sobre o maior número de bobagens no menor número de linhas possível em tempo recorde.

1,2,3 foi!:

é fácil sentar num floco de milho e ficar esperando sua van chegar, mas sinceramente, prefiro mil vezes as vias da manguetown sulina (ou suína?) encarangada de frio, numa noite em que os meus neurônios, já não tão inteiros assim, deveriam estar se comportando como coelhos fissurados, trepando enlouquecidamente e gerando mil e uma idéias (com acento) por filhotes ou no mínimo uma mera noção do que estou supostamente lendo. ao contrário, sento na mesma cadeira de sempre, e na rotina sufocante do f5 me tranco no fundo da improdutividade mental, proporcinada com glórias e festejos de minha parte, mas que as vezes se torna insustentável por uma fagulha de consciência, como essa que agora me acomete, que faço questão de afogar naquele velho rio que todos conhecemos, chamado sequela.

poderia escrever muito mais, mas como o exercício não melhorou muito a minha situação, vou continuar ali coçando no sofá, que pelo menos assim eu não tomo o tempo de vocês em vão.

2 comentários:

  1. Nenhuma descrição de outro pode ser entediante, pelo modo de que nos remete a pensar sobre o que eu estou fazendo que estou aqui lendo.
    mesmo assim foi bom.

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  2. Esse texto trouxe imagens catastróficas à minha mente. Não sei bem lidar com elas. Entre flocos de milho flutuando como tapetes mágicos e coelhos mandando impulsos elétricos enquanto fazem um pornô caseiro dentro da minha cabeça.

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