eu curto o que eles fazem, saca. acho o máximo mesmo, às vezes até perco meu tempo imaginando como seria se fosse eu no lugar e tal. quase o tempo todo, na real. naquela coisa de não ter o que pensar e ficar nesse delírio juvenil de se pôr no lugar de quem a gente curte, como se tivesse aqueles poderes de filme b e desenho animado de trocar de lugar, fazer brotar coisas do nada, essas coisas assim.
mas sei lá, é todo mundo tão idiota na real. ficam aí pagando pau pra uns malucos babacas, num misto de vergonha alheia e decepção. ficam falando umas merdas absurdas e se achando os fodões engraçadões. pior que se fosse eu, taria fazendo o mesmo, se pá. ou não também, sei lá. às vezes prefiro minha vida sem talentos mesmo. sem expectativas, sem cobranças. não quero ser o cara mais engraçado, o músico revolucionário, o poeta à frente do meu tempo, o escritor de clássicos da literatura nem nada. tá, ainda quero ser o john hartson, mas o futebol tá em outro plano por enquanto. só quero fazer por fazer, quando minha vagabundice deixar. vai ver tô ficando meio indie demais, mas foda-se. agora eu sei que eu curto o que eles fazem, mas não quero ser igual a eles. idiota por idiota, prefiro minha própria idiotice, mesmo que eles façam coisas mais legais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário